O corte de pessoal promovido pelo Bradesco tem reflexo direto no atendimento ao cliente. Insatisfeito com o serviço prestado, o consumidor presta mais reclamações ao Banco Central. Em apenas um mês - junho - foram registradas 621 queixas procedentes.
O índice alto já era esperado. Nas agências, o caos é generalizado. Os funcionários trabalham no limite. Muitos adoecem por conta das metas e do assédio moral. Os clientes esperam cada vez mais.
Diante do cenário caótico, o banco figura entre os que mais recebem reclamações. O Bradesco só não fica na liderança por conta da metodologia utilizada pelo BC - por milhão de clientes. Desta forma, o índice da empresa é de 7,83.
O primeiro lugar é novamente do BMG, com 120 queixas e índice de 45,96. Em seguida aparecem, o Pan (37,92), Itaú (9,45 - mas com 572 reclamações) e o Banrisul (8,56).
O Bradesco obteve lucro líquido de R$ 4,113 bilhões no primeiro trimestre deste ano. Ainda desembolsou R$ 16 bilhões para comprar o HSBC. O banco, portanto, tem dinheiro para melhorar as condições de trabalho e atendimento. Mas, faz o contrário.
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