Proposta é risível diante do lucro de R$29,7 bilhões obtido pelo setor nos últimos seis meses.
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Em rodada de negociação realizada nesta segunda-feira (29/08), em São Paulo, a Fenaban apresentou a proposta rebaixada de 6,5% de reajuste salarial mais abono de R$ 3 mil.
Com o reajuste, o salário de ingresso de caixa e tesoureiro passaria de R$ 1.802,48 para R$ 1.919,64 e o auxílio-refeição de R$ 29,64 para R$ 31,57 - elevação pífia de R$ 1,93%.
Quanto à PLR, os bancos ofereceram 54% do salário reajustado em setembro de 2016, acrescido do valor fixo de R$ 1.291,92, limitado a R$ 6.930,54 e ao teto de 12,8% do lucro líquido apurado no primeiro semestre.
A parcela adicional da PLR corresponderia à divisão linear equivalente a 2,2% do lucro líquido apurado no primeiro semestre pelo número total de empregados, limitado a R$ 2.153,21. Uma migalha.
Para o SEEB-MA, a proposta é risível diante do lucro de R$29,7 bilhões obtido pelo setor nos últimos seis meses. Além disso, o índice é muito inferior à inflação do período estipulada em 9,31%.
As negociações prosseguem nesta terça-feira (30/08).
Caso o desrespeito continue, os bancários se reunirão em assembleia nesta quinta-feira (01/09), às 18h30, na sede do SEEB-MA, em São Luís, para rejeitar a proposta e deflagrar a greve a partir do dia 6 de setembro.
Os bancários do Maranhão, do Rio Grande do Norte e de Bauru reivindicam reajuste de 28,33%, PLR de 25% do lucro líquido linear, isonomia e a reposição das perdas salariais acumuladas.
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