O Governo Temer está disposto a atender aos pedidos do empresariado e aprovar a Reforma da Previdência antes de fechar o ano de 2017. Apesar das dificuldades para angariar votos favoráveis à aprovação, o governo ganhou um fôlego com o recuo da greve nacional de 5 de dezembro e está em forte toma lá dá cá com os políticos em troca de votos.
É preciso resistir e defender a aposentadoria dos trabalhadores e trabalhadoras brasileiras. É preciso barrar essa reforma, o que só será possível com uma greve geral.
Nos próximos 15 dias, haverá uma jornada de lutas com a palavra de ordem: “Se colocar em votação, o Brasil vai parar”. Foi aprovada a realização de plenárias estaduais que organizem mobilizações unitárias de cidades de todo o país, assembleias de trabalhadores, protestos em aeroportos, manifestações e protestos dos movimentos sociais.
Frente à traição das cúpulas das grandes centrais sindicais, que cancelaram a convocação da greve nacional do dia 05/12 e frente à continuidade da trégua imposta por estas centrais que na sua última reunião se recusaram a apontar a construção de um plano de luta e uma nova greve geral, a CSP-Conlutas vai denunciar em seus materiais essa traição e a trégua das centrais exigindo a construção de uma nova greve geral já, construída a partir da base, com assembleias e comitês por local de trabalho e estudo que seja capaz de barrar a reforma da previdência e revogar a reforma trabalhista.
Neste sentido, vamos propor a todos os sindicatos, independente das centrais a que são filiados, que votem também, em suas bases, a rejeição às reformas e o chamado a que as centrais convoquem a greve geral.
Reafirmamos a necessidade de construir a greve geral contra a Reforma da Previdência, contra a implementação da reforma trabalhista, pela revogação da lei da terceirização e pelo Fora Temer e todos os corruptos do Congresso.
28 de abril: dia de refletir sobre mortes e acidentes no trabalho
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