A Caixa Econômica Federal anunciou no dia 22/2, mais uma etapa do Programa de Desligamento de Empregados (PDE). Com a justificativa de reduzir custos e melhorar o capital financeiro, a instituição precariza as condições de trabalho de seus empregados, já que pretende desligar 2.964 pessoas sem reposição, ao mesmo tempo em que fica clara a inexistência de reposição das vagas deixadas pelos que aderirem e, consequentemente, saírem do banco.
De acordo com o comunicado interno feito pelo banco, os funcionários poderão aderir ao PDE até o dia 5 de março, com os desligamentos ocorrendo entre 1º e 12 de março. Os aptos devem estar aposentados pelo INSS até a data do desligamento, com exceção de aposentados por invalidez, ou serem trabalhadores que estejam aptos a se aposentarem pelo INSS até 31 de dezembro deste ano, ou com no mínimo 15 anos de trabalho na Caixa, ou com adicional de incorporação de função de confiança ou cargo em função gratificada até a data de desligamento.
Essa ação deixa ainda mais claro o processo de desmonte que o governo golpista de Temer vem fazendo dentro da Caixa. Fica nítido que a abertura desse novo plano de demissão se mistura a medidas como fechamento de agências e áreas meios, mudanças no Saúde Caixa, revogação do RH 151, ataques à Funcef e ao FGTS e a menor oferta de crédito. Tudo muito parecido ao proposto para os bancos públicos nos anos 90.
© SEEB-MA. Sindicato dos Bancários do Maranhão. Gestão Trabalho, Resistência e Luta: por nenhum direito a menos!