A crise na economia não abala os bancos e a cada trimestre lucros bilionários são divulgados. O balanço do Bradesco de janeiro a março mostra ganho de R$ 4,467 bilhões. Alta de 9,72% ante o mesmo período de 2017, quando chegou a R$ 4,071 bilhões.
Esse é o segundo maior resultado da história do banco para um trimestre, perdendo apenas para 2015, quando a empresa lucrou R$ 4,473 bilhões entre abril e junho. Os dados são da Economática.
O Bradesco que bate recorde de lucro é o mesmo que desrespeita os direitos dos funcionários, assedia, sobrecarrega, demite, reduz os salários e cobra taxas de juros absurdas aos brasileiros.
Outro gigante do setor financeiro também obteve balanço extraordinário no trimestre. O resultado do Santander cresceu 25,4% batendo na casa dos R$ 2,85 bilhões.
Mas, assim como o Bradesco, a base do lucro vem da exploração de bancários e clientes. As demissões continuam e a sobrecarga de trabalho aumenta. O banco espanhol também reduz salários e corta direitos. Já os clientes pagam tarifas e juros elevadíssimos. Detalhe: o Brasil é responsável por 27% do lucro global do Santander. O maior índice de todos.
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