No 1º semestre, lucro do banco estatal somou R$ 5,883 bilhões, o que representa um aumento de 16,2% na comparação anual
O Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ 3,135 bilhões no 2º trimestre, um resultado 19,7% acima do registrado na mesma etapa do ano passado (R$ 2,618 bilhões). Na comparação como 1º trimestre, quando o banco reportou lucro de R$ 2,749 bilhões, a alta foi de 14%.
Segundo dados da Economatica, trata-se do melhor resultado trimestral nominal (sem considerar a inflação) desde o 1º trimestre de 2015 (R$ 5,818 bilhões).
Já o lucro líquido ajustado do banco controlado pelo governo federal foi de R$ 3,2 bilhões no segundo trimestre, 22,3% maior que o do mesmo período do ano passado e 7,1% superior ao do primeiro trimestre.
Últimos resultados do Banco do Brasil
"O resultado foi influenciado pelo aumento das rendas de tarifas, controle das despesas administrativas e menores provisões de crédito", destacou o banco em comunicado.
No 1º semestre, o lucro líquido contábil, usado como referência para remuneração aos acionistas, somou R$ 5,883 bilhões, o que representa um aumento de 16,2% na comparação anual.
Em seu balanço, o banco estatal destacou o crescimento das receitas com tarifas de conta corrente, de pacotes de serviços e de administração de fundos.
No fim de junho, o estoque de empréstimos do BB no conceito ampliado somava R$ 685,5 bilhões , um aumento de 1,5% em 3 meses, mas queda também de 1,5% ano a ano, destaca a Reuters. Após uma longa sequência de quedas, a carteira de pessoa jurídica teve alta residual, enquanto a do lucrativo segmento de varejo avançou 2,2% em termos sequenciais.
Ao mesmo tempo, as receitas do banco com tarifas subiram 5,7% na comparação anual, para R$ 6,8 bilhões. Enquanto isso, as despesas administrativas do trimestre somaram de R$ 8,07 bilhões, alta de 2,6%.
O retorno sobre patrimônio líquido (RSPL), que mede como o banco remunera o capital de seus acionistas, ficou em 12% no 1º semestre, frente a 11,7% nos 6 primeiros meses de 2017. Já arentabilidade anualizada sobre o patrimônio líquido foi de 13,8% de abril a junho, alta de 1 ponto percentual sobre um ano antes.
O BB se beneficiou, entretanto, da melhora da qualidade da sua carteira de empréstimos, com o índice de inadimplência acima de 90 dias caindo a 3,34%, ante 3,65% no fim de março e 4,11%um ano antes.
A despesa de provisão de recuperação caiu 32% em relação ao segundo trimestre de 2017 e, com isso, o BB melhorou a previsão de perdas com devedores duvidosos e passou a estimar uma faixa de R$ 14 bilhões s R$ 16 bilhões, contra uma expectativa que até então era entre R$ 16 bilhões e R$ 19 bilhões.
O Banco do Brasil encerrou junho com 648 agências digitais e especializadas. Já as transações via internet e telefone celular atingiram 77% das transações do BB no segundo trimestre deste ano.
No segundo trimestre, o lucro do Bradesco cresceu 15,77%, para R$ 4,528 bilhões, enquanto o lucro do Santander avançou 58%, para R$ 2,97 bilhões, e o do Itaú teve alta de 3,8%, para R$ 6,244 bilhões.
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