Com passividade do Comando Nacional, Fenaban voltou a não apresentar proposta na rodada de negociação realizada nessa sexta-feira (17/08).
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Em Assembleia Geral realizada neste sábado (18/08), em São Luís, os bancários maranhenses repudiaram a postura da Fenaban por não apresentar uma contraproposta às reivindicações da categoria na rodada de negociação ocorrida ontem (17/08), em São Paulo. Na ocasião, os bancos se limitaram apenas a marcar uma nova negociação para esta terça-feira (21/08), o que frustrou os trabalhadores.
Durante a Assembleia, os bancários criticaram, ainda, a passividade do Comando Nacional, que – desde junho – tem aceitado a enrolação da Fenaban nas mesas de negociação sem mobilizar os trabalhadores para a greve geral.
“Deixar para organizar a greve às vésperas do dia 31 de agosto, data em que o acordo coletivo dos bancários deixará de valer é muita irresponsabilidade do Comando Nacional. É colocar em risco vários direitos da categoria. Afinal, o que está ocorrendo nos bastidores dessas negociações? Qual o real motivo dessa passividade? Por que adiar tanto a greve? O Comando tem o dever de vir a público explicar. O futuro dos bancários está em jogo, chega de enrolação!” – cobrou o presidente do SEEB-MA, Eloy Natan.
Nova assembleia e indicativo de greve
Como a proposta da Fenaban deve ser apresentada somente no dia 21/08, os bancários do Maranhão decidiram realizar uma nova Assembleia Geral, na quarta-feira (22/08), às 18h30, nas sedes do SEEB-MA, em São Luís e Imperatriz. A categoria aprovou, ainda, o indicativo de greve para o dia 23 de agosto, em todo o Estado.
“Quanto mais cedo organizarmos a paralisação nacional, maiores serão as chances de pressionar os banqueiros e o Governo (patrão dos bancos públicos) a atenderem as nossas reivindicações, impedindo a retirada de direitos e garantido novas conquistas” – finalizou Eloy.
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O que já foi proposto pela Fenaban?
A única proposta apresentada pela Fenaban até o momento foi no dia 7 de agosto e previa acordo de quatro anos com reposição da inflação a cada data-base da categoria (1º de setembro). Para 2018, o reajuste seria de 3,82% (projeção do INPC entre 1º de setembro de 2017 e 31 de agosto de 2018).
Reivindicações dos bancários do MA
Os bancários do Maranhão, por sua vez, são contra o acordo de quatro anos e reivindicam reajuste de 22%; manutenção de todos os direitos previstos da atual convenção coletiva de trabalho (CCT); proibição da terceirização nos bancos; PLR linear; plano de saúde; fim do assédio moral, sexual e das metas; estabilidade no emprego; segurança, além de mais contratações e concursos públicos.
Até o momento, porém, todas as reivindicações foram negadas pelos bancos.
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