A recessão econômica arrasa o mercado interno brasileiro. Centenas de empresas fecharam as portas e milhões de pessoas estão desempregadas. Mas, para um setor não há crise. Pelo contrário. Os bancos lucram como nunca no Brasil, sobretudo os privados.
O balanço de janeiro a setembro deste ano de Bradesco, Itaú e Santander é surpreendente. As três empresas colocaram nos cofres R$ 43,84 bilhões no período. É dinheiro a perder de vista.
Enquanto engordam os cofres, bancários sofrem com a política perversa de metas e ainda as ameaças constantes de demissão. Os bancos não brincam e os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) confirmam.
Nos nove primeiros meses de 2018, o setor desligou 24.025 trabalhadores. Além de Bradesco, Itaú e Santander, o relatório inclui BB e Caixa. Os números mostram uma realidade cruel: a política de austeridade imposta pelo projeto neoliberal arrocha o brasileiro, mas os bancos seguem em maré mansa, sem fiscalização, explorando funcionários e clientes.
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