Como se já não bastassem os retrocessos impostos às estatais, o governo continua a mexer onde não deve. Em nota, a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil repudiou a possibilidade de investimentos nos fundos vinculados as estatais.
Os fundos de pensão são regulados, fiscalizados e supervisionados com base em legislação específica que estabelece responsabilidades, obrigações e deveres dos administradores.
Nesse contexto, a declaração do Ministro da Desestatização, Salim Mattar, de que o governo federal vai interferir na gestão de fundos de pensão é um equívoco e revela desconhecimento sobre as leis que os regem.
A Previ é dos funcionários do BB, fundada há 116 anos por iniciativa dos bancários. É uma iniciativa privada, autônoma e sem vínculo com o governo. Atualmente o maior fundo de pensão do país deve o sucesso a capacidade e competência de gerir o patrimônio dos associados e o modelo de governança que garante uma gestão compartilhada entre associados e patrocinador.
Para enfrentar os ataques, será necessário somar forças. As entidades sindicais continuam atuando na construção de estratégias para defender a Previ de ações deletérias de grupos ou interesses externos que possam prejudicar o patrimônio dos associados.
Confira, na íntegra, a edição digital de março/2024 - edição extra do JB
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