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DESTAQUE / REFORMA DA PREVIDÊNCIA

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Ato nacional unificado contra a Reforma da Previdência

Objetivo foi defender a Previdência Pública e lutar contra o fim da aposentadoria dos brasileiros.

21/02/2019 às 12:24
Ascom/SEEB-MA
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Os bancários maranhenses participaram da Assembleia Nacional da Classe Trabalhadora realizada nessa quarta-feira (20/02), na Praça Deodoro, no Centro de São Luís. O objetivo do ato unificado foi defender a Previdência Pública e lutar contra o fim da aposentadoria dos brasileiros.

Na ocasião, os trabalhadores ressaltaram, primeiramente, a onda de ataques do Governo Bolsonaro, que já iniciou os seus trabalhos reduzindo o valor do salário mínimo.

Em seguida, o presidente enviou para o Congresso Nacional a Medida Provisória 871/2019, que visa a acabar com aposentadoria dos trabalhadores rurais. Como se não bastasse, Bolsonaro entregou, ontem (20/02), à Câmara Federal a sua proposta de Reforma da Previdência, sendo esta muito pior que a de Michel Temer, pois ainda mais os trabalhadores pobres, sem – contudo – atacar as aposentadorias milionárias e combater o patronato que sonega pagamentos ao INNS.

Para o SEEB-MA, é preciso informar a população, todos os dias e por todos os meios, que não existe déficit na Previdência Social. “Até 2015, os grandes empresários deviam R$ 374,9 bilhões à Previdência, ou seja, mais do que o dobro do suposto rombo (R$ 149 bilhões), utilizado como pretexto para fazer a reforma” – afirmou a diretora do SEEB-MA, Gerlane Pimenta.

Logo, não é preciso acabar com a aposentadoria digna do brasileiro, mas – sim – com as desonerações e renúncias em favor do grande empresariado, que representam mais de R$ 283 bilhões não recolhidos aos cofres da Seguridade. “É esse pessoal que deve pagar essa conta, não o trabalhador” – completou Gerlane.

Com a nova proposta de Reforma da Previdência, o Governo Bolsonaro quer acabar com a aposentadoria por tempo de contribuição; impor idade mínima de 65 anos para homens e 62 anos para as mulheres e, ainda, implantar o modelo de capitalização da Previdência, que não deu certo em países como Chile, México e Argentina, por terem levado os idosos à miséria.

Na capitalização, cada trabalhador abriria uma conta individual e depositaria sua contribuição todos os meses. Desse modo, chegaria ao fim o atual modelo de repartição ou solidariedade, financiado pelo Estado, empresas e trabalhadores que contribuem, os quais garantem o pagamento daqueles que já se aposentaram.

O pior de tudo é que são os bancos, as seguradoras os fundos de pensão estatais, que administram a capitalização, fazendo isso da forma que melhor lhes convier, com muitas taxas e tarifas prejudiciais à classe trabalhadora.

“Se essa proposta nefasta for aprovada, diversos serão os impactos negativos à população, tais como: a idade mínima; 40 anos de contribuição para obter 100% do benefício; restrições aos auxílios doença e acidentário; privatização da Previdência através do sistema de capitalização; fim do acúmulo de pensões e aposentadorias; benefícios com valor inferior ao salário mínimo para os mais pobres, dentre outros efeitos prejudiciais” – criticou Pimenta.

Por isso, o SEEB-MA reforça o chamado para a construção de uma GREVE GERAL por uma Previdência Social pública, universal, sem privilégios e, sobretudo, que maximize a proteção social para todos os que mais precisam deste sistema e de uma aposentadoria digna. 

Além da diretora de comunicação do Sindicato, Gerlane Pimenta, participaram do ato unificado os dirigentes Edvaldo Castro, Targino Júnior, Raimundo Neto, Rodolfo Costa, Cláudio Costa e Regina Sanches. Vamos à luta!

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