O Banco do Nordeste do Brasil (BNB) teve lucro líquido de R$ 725,503 milhões em 2018, alta de 1,3% na comparação com o ano anterior. O resultado bruto da intermediação financeira caiu 5,6%, a R$ 1,535 bilhão. A carteira de crédito do BNB teve redução de 0,6%, para R$ 9,043 bilhões.
As receitas de tarifas e prestação de serviços subiram9,6%, a R$ 2,539 milhões. Já as despesas administrativas e de pessoal aumentaram 3,4%, a R$ 3,242 milhões.
Em 2018, o BNB concedeu, por meio do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), R$ 32,65 bilhões em 571.018 operações de financiamentos a produtores rurais, empreendedores individuais e empresas.
A rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio, no ano de 2018, foi de 19%. O índice de Basileia, medida de capital de uma instituição financeira, terminou o ano em 13,55%.
O presidente do Banco do Nordeste, Romildo Rolim, destacou que as aplicações para micro e pequenas empresas, microcrédito e agricultura familiar cumprem a missão institucional da empresa. “Esses segmentos, juntos com o crédito ao mini e pequeno produtor rural, compõem a grande prioridade de atendimento do Banco - ser o agente financeiro do pequeno empreendedor na Região”, afirmou em nota.
Em 2018, o BNB alterou sua política contábil em relação ao reconhecimento de créditos tributários sobre passivos contingentes e sobre provisões atuariais. Com isso, reapresentou os resultados de 2017, que passaram de lucro de R$ 681,745 milhões para lucro de R$ 716,385 milhões. As comparações já consideram o resultado reapresentado.
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