SEEB-MA orienta os bancários do Itaú a analisarem com bastante cuidado os termos para adesão ao PDV.
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O SEEB-MA orienta os bancários do Itaú a analisarem com bastante cuidado os termos para adesão ao Programa de Demissão Voluntária (PVD) lançada pelo banco no início do mês.
Apesar do lucro de R$ 13,8 bilhões obtido somente no primeiro semestre deste ano, o Itaú quer demitir 6,9 mil empregados até o fim de agosto por meio do PDV.
O público prioritário do Programa são os integrantes da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) e os funcionários com idade superior a 55 anos, que se afastaram de suas atividades por causa de alguma doença do trabalho e que, hoje, gozam de estabilidade após terem recebido alta do INSS.
“Ou seja, o banco quer se livrar de trabalhadores mais experientes, com estabilidade e com histórico de doenças ocupacionais ocasionadas pela exploração a que são submetidos nas agências diariamente, oferecendo, ainda, incentivos financeiros rebaixados, que logo acabarão, podendo colocar em risco o futuro dessas pessoas, que terão dificuldades em encontrar um novo emprego nessa crise instalada no Brasil” – avaliou a diretora do SEEB-MA e bancária do Itaú, Gerlane Pimenta.
Em relação ao plano de saúde, o Itaú oferece duas opções a quem decidir aderir ao PDV. A diferença reside no valor da remuneração recebida pelo aderente e no período de manutenção do seguro médico-hospitalar, que começa a correr no mês imediatamente posterior ao da demissão.
Quem decidir pela primeira opção, terá direito a meio salário por ano trabalhado, que não poderá ultrapassar o valor de 6 salários, além da manutenção do plano de saúde por 5 anos.
Por sua vez, quem escolher a segunda opção, receberá meio salário por cada ano de trabalho, não podendo ultrapassar o teto de 10 salários, com a manutenção do seguro médico-hospitalar por apenas 2 anos.
“Em outras palavras, o trabalhador perderá o plano praticamente quando completar 60 anos, momento em que os custos com saúde aumentam sobremaneira, fazendo com que o trabalhador fique desassistido e, possivelmente, sem dinheiro para manter uma vida digna e saudável” – afirmou Gerlane.
Diante disso, o SEEB-MA reafirma que os bancários pensem bem antes de decidir aderir ao PDV. É o seu futuro que está em jogo!
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