DESTAQUE / BRADESCO

Descaso com a segurança de bancários e clientes!

Banco intensificou a implantação das unidades de negócio, que não possui vigilância armada. Absurdo!

01/11/2022 às 12:43
Ascom/SEEB-MA

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O SEEB-MA denuncia o descaso do Bradesco com a segurança dos bancários e dos clientes nas agências e postos de atendimento do banco, no Maranhão.

Apesar da tragédia ocorrida em agosto de 2021, na unidade de Vitória do Mearim, onde dois vigilantes foram assassinados numa tentativa de assalto, o Bradesco decidiu diminuir ainda mais a segurança de seus estabelecimentos em nome do lucro.

Na prática, o banco intensificou a implantação das unidades de negócio em substituição às agências no Estado, o que representa menos funcionários para atender a população, risco de demissões e a retirada total dos vigilantes armados dos locais de trabalho.

No Maranhão, essa medida começou no interior, mas já está em vigor na unidade da Cidade Operária, em São Luís, o que tem deixado os funcionários apreensivos, também, pelo risco de perderem o emprego.

Segundo o diretor do SEEB-MA, Cláudio Costa, esse projeto do Bradesco é um absurdo, pois prioriza o lucro em detrimento da paz, da tranquilidade e da segurança dos bancários e da população.

“O Bradesco faturou mais de R$ 22 bilhões no ano passado e, agora, para aumentar ainda mais a sua lucratividade, trata com descaso a vida dos seus clientes e empregados, retirando os vigilantes das agências, o que aumenta o risco de assaltos, pois muitas sequer têm câmeras e portas detectoras de metal” – criticou.

Por sua vez, o diretor Edvaldo Castro afirmou que o SEEB-MA já está tomando as medidas cabíveis para resguardar os direitos dos empregados e para impedir que essa medida abusiva avance no Maranhão.

“Continuamos firmes na luta pela segurança e pelo emprego dos bancários do Bradesco. Além disso, já ajuizamos uma ação cobrando o pagamento de adicional de periculosidade a esses trabalhadores, haja vista que a retirada dos vigilantes acaba por transferir essa responsabilidade à categoria, o que é inadmissível” – finalizou.