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PLANTÃO / DIA(A) DO TRABALHADOR(A)

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1º de maio: será que há motivos para comemorar?

Independente de governo ou de patrão, por nenhum direito a menos, a luta é a nossa única opção!

30/04/2024 às 12:30
Dielson Rodrigues - Presidente do SEEB-MA
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1º de maio: Dia Internacional do Trabalhador e da Trabalhadora, uma data para ser lembrada pela importância da luta e da resistência da classe operária. Afinal, esse dia surgiu para homenagear todos os trabalhadores e trabalhadoras que tombaram lutando contra a exploração e em defesa da redução da jornada máxima de trabalho. Passaram-se mais de 100 anos do massacre que ceifou a vida desses companheiros e companheiras, mas hoje continuamos sendo explorados e tendo nossos direitos retirados pelos patrões e governos de plantão.

Independentemente de quem assume o poder, a situação do(a) trabalhador(a), que é o verdadeiro gerador de riquezas, fica cada dia pior. Isso significa que a emancipação da classe operária não virá de governo nem da benevolência de patrão, mas da nossa luta e organização! Neste dia, não nos cabe comemorar, mas refletir sobre quanto é importante nos mantermos firmes na luta, resistindo aos ataques que, para os trabalhadores, vêm de todos os lados: da classe patronal, sedenta por lucro, e do governo, aliado do capital e da classe dominante.

No que diz respeito à categoria bancária, não bastasse a opressão dos banqueiros e a omissão do governo, vivemos sob a conivência do Comando Nacional, formado pela Contraf-CUT e pela Contec, Confederações que há muito tempo deixaram de conduzir a luta concreta da categoria para viver nas alcovas das negociações, entregando direitos que foram conquistados a duras penas pelos bancários de todo o país.

Um dos maiores exemplos do “peleguismo” dessas entidades pode ser percebido nos últimos Acordos e Convenções Coletivas, instrumentos repletos de cláusulas que entregam direitos. Além disso, a característica principal dessas Confederações é a desmobilização dos bancários, que apesar das perdas flagrantes e contínuas, não deflagram um dia de greve desde 2016. Temos a compreensão de que tudo que conquistamos nos custou suor e dias de paralisações. Contudo, atualmente, a desmobilização da nossa categoria é fruto de uma ação coordenada entre a Contraf-CUT, os banqueiros e o Governo.

Essa conciliação orquestrada tem nos custado muito caro, uma vez que não conseguimos repor as perdas salarias do Plano Real, as quais nunca foram discutidas nas mesas de negociação da Campanha Salarial, ao contrário de outras categorias que conseguiram repor esse prejuízo via acordos coletivos, minorando, assim, o arrocho salarial. Vale lembrar ainda que na CCT 2018/2020, o direito a 7ª e 8ª horas dos bancários foi trocado pela taxa negocial. Como se não bastasse, o abono assiduidade dos funcionários do Banco do Brasil não pode mais ser acumulado nem convertido em espécie. Sem falar nos ataques ao Saúde Caixa e à Funcef e nas campanhas pela reforma do Estatuto da Cassi, que fez com que os novos empregados do BB não possam mais gozar do plano quando chegar a hora da aposentadoria.

Toda essa tragédia, para os trabalhadores, já vem sendo denunciada há anos pelo SEEB-MA e por entidades parceiras, pois Confederações que se retiram das trincheiras da luta e de mobilização concretas e migram para o espaço virtual, com “Twitaços” e dancinhas de “Tik Tok”, querem todas as benesses para si e para os seus membros, menos a vitória e a emancipação da categoria bancária.

Apesar do exposto, acreditar que podemos vencer a exploração e a expropriação dos trabalhadores é a nossa única opção. Seguiremos firmes resistindo e lutando. Tomaremos como exemplo a história, pois ela nos mostra e nos ensina que sempre foi através da luta e da mobilização que vieram as conquistas e vitórias. Quem não está do nosso lado, está contra nós. Sejamos fieis aos nossos princípios, como solidariedade, resistência, luta e perseverança, pois independente de governo ou de patrão, por nenhum direito a menos, a luta é a nossa única opção! 

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