Sindicato critica mercantilização da saúde, teto de custeio do plano e defende fortalecimento do SUS.
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Em ofícios encaminhados ao Saúde Caixa e à Superintendência do Banco no Maranhão, o SEEB-MA solicitou que sejam tomadas providências urgentes para que o Hospital São Domingos (HSD) volte a oferecer os serviços de urgência e emergência para os bancários e demais usuários do plano de saúde.
De acordo com informações, o atendimento foi suspenso, pois a DASA – grupo proprietário do HSD – quer impor uma nova tabela de cobranças pelos serviços prestados.
“Não podemos aceitar que a saúde continue a ser tratada como mercadoria no Brasil. Poucos grupos dominam o setor e, em nome do lucro, a cada dia cobram mais caro dos usuários. Chega a ser desumano. Enquanto a família dona da DASA figura entre as mais ricas do mundo e ‘negocia’ a nossa saúde na Bolsa de Valores, pessoas estão sem atendimento médico e sob risco de morte nos hospitais comandados pelo grupo e por planos privados cada vez mais caros” – criticou o coordenador do SEEB-MA, Eloy Natan.
Contudo, a culpa pela suspensão do atendimento no Hospital São Domingos também é da Caixa, que limitou o custeio do plano de saúde em 6,5% da folha de pagamento dos funcionários, medida que precisa ser derrubada nesta Campanha Salarial.
“A cada ano, o número de bancários da Caixa diminui. Logo, com esse teto imposto, o patrocínio ao Saúde Caixa também diminui. Por isso, defendemos o fim desse limite de 6,5%, além da contratação imediata de mais empregados aprovados no concurso vigente, bem como a ampliação do cadastro de reserva” – afirmou o diretor Francisco Sousa.
Numa análise mais ampla dessa triste situação de mercantilização da saúde, teto de gastos impostos a convênios médicos, elevação imoral do preço dos planos privados, o SEEB-MA defende que toda a classe trabalhadora una forças pelo fortalecimento do SUS e cobre da Agência Nacional de Saúde, do Governo Federal e de todos os parlamentares uma mudança na legislação, de modo que saúde volte a ser vista como direito fundamental e não como mercadoria, pois a vida das pessoas está acima do lucro.
"Por respeito, pela volta dos atendimentos no HSD, por saúde de qualidade, por planos com preços acessíveis, pela derrubada do teto de 6,5% para custeio do Saúde Caixa nesta Campanha Salarial e por um SUS cada vez mais forte e inclusivo, vamos à luta” – finalizou Eloy.
Eleições de delegados(as) sindicais de 25 a 27 de novembro; participe!
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