Com lucro de R$ 5,25 bilhões no primeiro semestre deste ano, o Santander dá claros sinais que não se importa com a saúde dos bancários. O banco espanhol deixou, pelo segundo ano consecutivo, de realizar a Sipat (Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho) de forma presencial e para promovê-lo na plataforma virtual.
A medida é vista com desconfiança pelo movimento sindical. Para piorar, na Sipat virtual os funcionários são obrigados a responder questionário com perguntas maliciosas que podem comprometer a situação no banco, principalmente por estarem sem orientação dos representantes dos trabalhadores.
A Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho deve ser realizada obrigatoriamente em empresas com Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidente). O objetivo do evento deveria ser conscientizar os empregados sobre saúde e segurança no trabalho, além de tratar sobre acidentes e doenças por meio de palestras, treinamentos, avaliações médicas, atividades lúdicas, entre outras. Tudo como determina Norma Regulamentadora (NR-5), editada pelo Ministério do Trabalho.
Na conta do Santander está a maior incidência de bancários com doenças ocupacionais em decorrência de trabalho excessivo, metas e assédio moral, além de demissões de muitos dos que perderam os benefícios do INSS. O Sipat, de forma virtual, começou nesta segunda-feira (20/08) e acaba nesta sexta-feira (24/08).
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