O Itaú iniciou um plano para fechar 400 agências pelo país, o que representa cerca de 10% das unidades físicas do banco existentes no Brasil atualmente. Essa decisão perversa foi tomada apesar do lucro de R$ 6,8 bilhões obtido pelo Itaú no primeiro trimestre deste ano, resultado 7,1% superior ao apurado no mesmo período do ano passado.
Uma das fontes entrevistadas pela revista EXAME afirmou que o banco deve aproveitar parte dos empregados nas agências digitais, uma plataforma onde clientes são atendidos de forma remota por internet e celular. O objetivo seria atender a um número maior de clientes com menos custos.
Diante disso, o SEEB-MA reafirma que é contra as agências digitais, não só por diminuir o quadro de funcionários das agências físicas, sobrecarregando-os, mas também por transformar o acesso aos serviços bancários mais burocráticos para as pessoas de baixa renda, por não levar em consideração que há muitos estados, como o Maranhão, em que as pessoas com acesso à internet representam uma parcela muito pequena da população. Dessa forma, o Itaú demonstra, mais uma vez, todo o seu desprezo com os seus empregados, tratando-os como meras máquinas. Do mesmo modo, desrespeita os seus clientes, limitando o acesso à sua rede de agências bancárias. Um absurdo!
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