DESTAQUE / DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA

Lembrar, celebrar, resistir e conquistar!

19/11/2024 às 12:45
Ascom/SEEB-MA

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No dia 20 de novembro, celebra-se o Dia da Consciência Negra. Nesta data simbólica, o SEEB-MA ressalta a história, a resistência e as conquistas do povo negro, enfatizando, porém, a necessidade de avançar ainda mais na promoção da igualdade racial nos diversos âmbitos sociais, em especial, no setor bancário.

Nos últimos anos, apesar dos progressos como programas de inclusão e de diversidade nos bancos, o racismo estrutural persiste nas instituições financeiras. Para se ter ideia, ainda é baixa a presença de trabalhadores negros em cargos de liderança.

Ademais, o índice de assédio moral e sexual contra mulheres negras ainda é alarmante. “Essa realidade precisa mudar e pode começar pelos bancos. Com toda lucratividade do setor, é possível avançar ainda mais na luta contra o racismo, o que pode se dar por meio de metas de contração, ações afirmativas, programas de capacitação, campanhas de mídia e treinamentos contra a discriminação e o assédio” – afirmou a coordenadora Nathalee Brusaca.

Para o coordenador-geral do SEEB-MA, Rodolfo Cutrim, além da desigualdade no mercado de trabalho, o governo, aliado à classe patronal e à sociedade civil organizada, precisa aprofundar os debates sobre o racismo estrutural e traçar estratégias para combatê-lo, pois somente assim será possível enfrentar outros problemas que afetam a população negra, como o acesso limitado à educação de qualidade, a violência policial e falta de representação nos demais cargos de poder.

“Defendemos a ampliação das cotas, a maior presença dos negros em espaços de liderança política e midiática, a implementação de leis mais eficazes de combate ao racismo e a maior capacitação das polícias em defesa dos direitos dos negros” – reivindicou Rodolfo.

Por sua vez, o coordenador Dielson Rodrigues ressalta que é imperioso seguir em frente na luta por inclusão e representatividade nos bancos e nos demais setores da sociedade, a fim de reduzir as desigualdades históricas e promover igualdade de oportunidades em todos os âmbitos sociais. “Só assim tornaremos o mundo um local mais justo, plural e igualitário, que valoriza a história dos negros e celebra as suas conquistas. Por um futuro predestinado a novas vitórias, vamos à luta” – finalizou.