Além de demitir, Bradesco anunciou que fechará mais de 1.100 agências no Brasil até o fim de 2020.
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Como se não bastassem as demissões em massa, o Bradesco anunciou que fechará mais de 1.100 agências no país até o fim de 2020. Com isso, estima-se que milhares de pais e mães de família poderão ser demitidos nos próximos meses. Vale ressaltar que, em plena pandemia, o banco desligou 1.500 bancários no país, embora tenha se comprometido a não demitir durante a crise sanitária.
No Maranhão, as demissões ocorrem geralmente às sextas-feiras, o que levou os bancários a chamarem o dia de “Sexta-feira do Terror”. “Com o fechamento dessas agências e postos de trabalho, mais empregos serão extintos, o que aumentará a sobrecarga de trabalho, o assédio moral e o adoecimento da categoria, além da superlotação das agências e as filas, que prejudicarão o atendimento da população. É inadmissível esse terror imposto pelo Bradesco” – criticou o diretor Cláudio Costa.
Para o dirigente Edvaldo Castro, o Bradesco deveria contratar mais bancários ao invés de demitir, ainda mais diante do lucro de R$ 12,6 bilhões obtido pelo banco apenas nos primeiros nove meses do ano. “Apesar da intransigência do Bradesco, continuaremos a tomar todas as medidas cabíveis, a fim de combater essa reestruturação na rede de agências e essas demissões sumárias promovidas por essa instituição financeira, que só pensa no lucro em detrimento da vida das pessoas. A luta continua” – finalizou.
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