A estratégia é desmontar o setor de caixas e de tesouraria para reduzir custos e aumentar lucros.
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O Banco do Brasil lançou mais um ataque contra bancários lotados na Plataforma de Suporte Operacional (PSO) no Maranhão. Em São Luís, por exemplo, todos os 17 escriturários integrantes da PSO/SLZ podiam operar diariamente como caixas substitutos.
Agora, apenas três podem exercer essa função, uma limitação absurda imposta pelo BB. O mesmo problema está ocorrendo em Imperatriz. O resultado dessa medida unilateral será a perda da gratificação dos bancários e consequentemente a redução de quase 40% do salário dos caixas substitutos da PSO São Luís e Imperatriz.
Para o diretor do SEEB-MA, Rodolfo Cutrim, trata-se de mais uma ação do BB para reduzir custos e aumentar os lucros. “A estratégia é a mesma: desmontar o setor de caixas e de tesouraria. Há alguns anos, o banco tentou acabar com todos os caixas efetivos do país, mas conseguimos reverter esse absurdo judicialmente via liminar. Aguardamos, agora, um desfecho definitivo em favor dos trabalhadores” – explicou o dirigente sindical.
Já o presidente do SEEB-MA, Dielson Rodrigues, ressaltou que essa política de ataques aos trabalhadores do PSO teve início no Governo Bolsonaro e, agora, precisa chegar ao fim. “O Sindicato segue atuando firme e forte, a fim de sensibilizar o Governo Federal, assim como a nova Administração do Banco do Brasil, para que esse movimento contra os caixas acabe de vez. Tomaremos todas as medidas cabíveis em defesa desses colegas: vamos à luta para que não haja diminuição salarial nem a extinção desses cargos no BB. Contem conosco” – finalizou Dielson.
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